Sofrimento na plateia
Em qualquer concurso de miss, os pais relatam que torcem e sofrem muito na plateia. Imagine, então, quase ver a filha eleita a mulher mais bonita do mundo? O advogado Gilberto Guimarães, de 52 anos, estava na Cidade do México quando a filha única, Natália, ficou em segundo lugar no concurso Miss Universo, em 2007. Ela perdeu a coroa para a japonesa Riyo Mori.em um resultado questionado por muitos.
“Eu esperava tudo, menos que ela não vencesse [a candidata do Japão]. Eu lá na plateia e ela no teatro, diante de tantas mulheres maravilhosas. Eram meninas muito bonitas e quando vi que todas essas foram eliminadas, eu pensei: agora não tem jeito. E comecei a comemorar”, lembra. Ele diz não concordar com a decisão dos jurados. “Não dava para aceitar aquilo. A gente até respeita, mas não concorda."
Gilberto diz que, durante a caminhada até o Miss Universo, nem sempre achava que a filha venceria os concursos, mesmo tendo consciência da beleza de Natália. “A gente não estava nem esperando e ela surpreendeu. Eu estou muito acostumado, no dia a dia, e não consigo ver essa diferença que todo mundo fica bobo de ver nela”, diz o pai.
O advogado acrescenta que a formação, e não apenas a beleza física, conta na formação de uma miss. “O mais importante disso é que uma miss não é apenas uma miss pela beleza. É a base, a criação, a educação, a cultura, que a gente sempre investe nos filhos. Minha participação maior acho que foi nisso, o investimento que fiz durante toda a vida dela. Ter uma filha miss como a Natália é um orgulho”, conclui.
Fonte: G1
Créditos : Twitter Oficial da Naty @nataliagoficial
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